Dicionário BDSM e Fetichista

DESCRITIVO DAS ATIVIDADES OFERECIDAS POR MS. LUIZA na sessão bdsm tradicional

Atividades e suas práticas

Sodomia

Anal Play – Anal Training:

Trata-se de usar o orifício anal do bottom inserindo objetos como dildos, plugs, espéculos, dedos etc. O objetivo é o treinamento do relaxamento da musculatura perianal com a finalidade do meu próprio prazer ou prazer mútuo.

Milking:

É a estimulação prostática com o objetivo de forçar uma ejaculação no bottom. Pode gerar ou não prazer, mas a finalidade do Milking – que muitos conhecem como ordenha – é a de remover esperma do bottom. Isso é especialmente necessário para manter a saúde dos órgãos sexuais masculinos em casos de castidade controlada por períodos estendidos.

Fisting – Fistfucking:

É uma prática de Anal Play, só que com a utilização dos punhos e mãos como objetos de penetração anal.

Prostate Play:

É a estimulação da próstata através de movimentos de massagem prostática. Pode ter o objetivo de gerar um orgasmo ou somente de criar um prazer no bottom. É uma prática segura e comum como tratamento em diversas patologias urológicas, como a disfunção erétil e a ejaculação precoce.

Strap-on:

Muitos conhecem essa prática como inversão. Hoje em dia, é preferível o termo pegging. Ela se origina da utilização de um Strap-On, uma cinta peniana, para pratica do sexo anal no homem.

Adoração e Podolatria

Body Worship:

É a veneração do corpo da Domme, seja pelo olhar, pelo toque ou por beijar e lamber as partes em que ela deseja ser idolatrada.

Boot Worship:

É uma prática da podolatria. Trata-se da veneração das botas e calçados da Domme, seja como um fim em si mesmo ou como para limpar as solas dos calçados.

Trampling:

Trata-se do pisotear o bottom. É uma prática que pode ser feita com os pés descalços, o que pode gerar o contato do pé da Domme com a pele do sub, ou com salto-alto. Não se pode diminuir os riscos que fazer isso acaba envolvendo, por mais que a segurança e a consciência sejam sempre presentes, acidentes podem acontecer. Por isso é algo que precisa ser feito com calma e progressivamente conforme a resistência do bottom para diminuir a chance de algum problema ocorrer.

Punição Corporal

As práticas de Punição Corporal são todas as formas de – por meio do impacto de chicotes, varas, palmatórias, floggers, mãos ou qualquer tipo de objeto adequado – infligir dor no bottom com a satisfação da Domme em mente. Ou talvez como forma de castigo ou correção de algum comportamento. Dentro dessa prática podem existir as seguintes vertentes:

Caning:

Tortura proporcionada pelo uso de varas de bamboo ou ratã conhecidas como canes.

Face Slapping/Slapping:

Estapeamento do rosto ou corpo do bottom, que pode incluir até um pouco de humilhação ou uma chamada de atenção.

Flogging:

Tortura realizada usando de Floggers.

Paddling:

Tortura executada por meio de palmatórias ou objetos rígidos adequados.

Spanking:

Por mais que seja comum denominar todo o arcabouço da Punição Corporal (ou Corporal Punishment) como Spanking, a tradução mais correta dessa palavra é “espancamento”, que é realizado exclusivamente com as mãos.

Whipping:

Tortura feita utilizando chicotadas.

Imobilização

Bondage:

É qualquer tipo de imobilização do corpo do bottom, por quaisquer meios ou técnicas adequadas.

Bondage Crucifixion:

É a imobilização do corpo do bottom em posição de crucificação ou com utilização de uma cruz real.

Mumification:

É a imobilização completa do corpo, que fica em uma posição neutra, feita com  saco mumificação ou outros acessórios próprios para a prática e, na forma mais caseira com papel filme que pode ser complementado com fita própria para a prática de bondage ou fita adesiva (silver tape e outros). É bom ressaltar que, por mais que os movimentos fiquem restritos, a respiração é garantida por orifícios na região do nariz e/ou boca. Também pode ser feito um orifício para se ter acesso e torturar regiões sensíveis do corpo, como mamilos e genitais.

Rope Bondage:

Trata-se da prática da imobilização através de cordas. Mais do que um acessório, as cordas se tornam um veículo de criatividade e conexão Top/bottom. As técnicas para se realizar uma amarração são diversas e tem origens em todos os lugares do mundo: desde a técnica tradicional japonesa, até aplicações inspiradas no alpinismo ou no artesanato, por exemplo.

Restraints:

É uma imobilização feita por meio de acessórios prontos, como armbinders, camisas de força, algemas e afins.

Rope Suspension:

A suspensão de cordas ocorre quando o corpo do bottom fica parcial ou totalmente suspenso acima do chão por meio de cordas, em uma estrutura de amarração adequada a este fim.

Feminização

CD – Cross-dressing Production:

É o processo de transformação e produção da CrossDresser. A maquiagem, as roupas, as perucas e toda a diversão e prazer que isso pode envolver.

Sissification:

É um processo um pouco mais profundo do que a produção da CrossDresser. Além do visual feminino de CrossDresser aqui se faz um trabalho de incorporação feminina, então a voz, o comportamento e a postura são pouco a pouco transformadas à imagem feminina, conforme meu desejo em moldar aquela Sissy. Geralmente o bottom que se identifica com isso é uma Sissy, o que configura um papel específico de submissão.

Sissy Training:

A partir do momento em que o bottom se incorporou em sua face mais feminina, é necessário guiá-lo através da sua própria feminidade. Isso envolve treinar como andar, falar, se portar e se possível até pensar. Como em todo treinamento, há o objetivo de extrair o que de melhor há no bottom, então punições e disciplinas são comuns durante o processo, até porque existem desafios grandes, como aprender a andar de salto-alto, auto-maquiagem, trabalho de voz específico e etc.

Maid Training:

Com uma Sissy já propriamente vestida e adereçada como uma Maid, ou seja, uma criada doméstica, acontece um treinamento para que aquele bottom faça jus ao seu uniforme. Ela vai ser moldada, seja pela dor ou pela recompensa, para proporcionar o serviço de criada doméstica em sua plenitude e de forma satisfatória para mim.

Tortura Genital

Ball Busting- Ball Play:

É uma prática que envolve a tortura dos testículos do bottom, sobretudo através do impact play. Isso pode ocorrer por meio de chutes, açoites ou outros golpes. Também pode ocorrer o esmagamento das bolas do sub com a utilização de acessórios específicos.

Ball Torture:

Qualquer forma de tortura que se utiliza da sensibilidade da região testicular para gerar sensações de dor para o bottom e prazer para a mim.

Cock Torture:

Qualquer modo de tortura realizada na região do pênis.

Clamps:

Aplicação de prendedores em regiões específicas da genital, como forma de tortura.

Electroshock:

É a utilização de equipamentos de choque elétrico na região genital e electro-estimuladores , com o objetivo de torturar ou estimular o bottom.

Urethral sounding:

É a penetração da uretra do bottom com uma sonda. Essa prática já foi muito utilizada e ainda tem alguma serventia à medicina, porém no contexto do BDSM a ideia é estimular as sensações – que podem ser tanto agonizantes como prazerosas. É digno de nota também que a única forma de entrar em contato diretamente com a próstata masculina é com o uso de sondas uretrais.

Restraints:

No contexto da tortura genital, é a aplicação de acessórios que restrinjam ou forcem a região uma determinada posição ou situação, como amarrações.

Wax Play:

É a tortura através do derramamento de cera de vela quente na pele do bottom.

 

Tortura Corporal

Bastinado:

É a tortura realizada nas solas dos pés através de diversos acessórios e situações.

Branding:

É a marcação da pele do bottom com um objeto quente, geralmente um ferrete. Por gerar uma queimadura 2º a 3º grau, se torna uma marca permanente que pode significar a posse de um bottom à mim. 

Cigarette Burns:

Em resumo, é apagar o cigarro na pele do bottom e gerar uma marca de queimadura decorrente. Esta prática é destinada a produzir esse tipo de sensação e tortura, e tem como resultado uma cicatriz.

Drilling:

É a prática de torturar através do uso de perfurações, ou do efeito físico e psicológico que este processo pode causar.

Electroshock:

É a utilização de equipamentos adequados de choque elétrico ao longo do corpo, com o objetivo de torturar ou estimular o bottom.

Clamps:

É a utilização de prendedores e grampos ao longo do corpo para torturar ou estimular o bottom.

Heat And Cold:

Através de sensações de calor e/ou frio, se estimula ou tortura o bottom.

Fire Play:

É o uso do fogo e suas sensações e até de queimaduras superficiais na pele como uma forma de tortura.

Nipple Play:

É tortura dos mamilos através de diversas formas diferentes. Geralmente é feita com variados tipos de prendedores, mas não se limita somente a isso.

Scarification:

É a provocação de dor através de raspagens repetidas da superfície da pele. O resultado desta prática é uma cicatriz de escarificação.

Controle

Breath Play:

É o controle da capacidade de respiração do bottom. No fim das contas, é uma asfixia que pode ser feita de diversas maneiras. Desde colocar as mãos sobre nariz e boca até enforcando, a ideia é controlar a quantidade de ar que entra a sai do corpo do sub.

Chastity:

A castidade controlada é uma das formas pelas quais o bottom entrega o controle do seu próprio prazer à mim. Geralmente é feita com um cinto de castidade, o que restringe o acesso do sub ao próprio pênis, exceto durante higienizações. Envolve diversos mecanismos psicológicos de D/s e pode ser praticada ao longo de uma única sessão ou por períodos maiores – dias, semanas ou meses. A castidade não está necessariamente no dispositivo, mas na submissão do bottom em genuinamente se privar de seu corpo e prazer em função da minha vontade.

Restraints:

No aspecto do controle, são restrições feitas ao corpo com o objetivo de controlar sua disposição e posicionamento.

Sensory Deprivation:

Trata-se da privação dos sentidos do bottom. Pode ser desde vendar os olhos até a utilização de acessórios que restringem também outros sentidos: paladar, olfato, tato e audição.

Smother:

É uma variante do Breath Play em que a respiração é controlada através do esmagamento do rosto, o que leva a uma sensação de sufocamento.

Provocação

Orgasm Control:

Trata-se do controle da estimulação e orgasmo do bottom. Uma ideia é chegar em um nível de comando em que o sub consiga ter orgasmos conforme ordenado. Outra possibilidade pode se tratar de arruinar os orgasmos dele, seja interrompendo a estimulação logo após a liberação do sêmen ou criando uma situação de tortura pós-orgasmo. Quem controla o resultado final é a Top.

Smoking fetish:

Parte de um encantamento com a imagem da Domme fumando. Pode ser explorado desde assistir à cena, como o bottom receber fumaça no rosto ou até servir como cinzeiro humano.

Tease and Denial:

É a prática de provocar a tensão e estimulação sexual mas negar a liberação dessa tensão. Funciona com a estimulação do prazer seguida da negação do mesmo, em um processo de controle desses impulsos e sensações e podem ser utilizados diversas outras práticas de apoio e acessórios.

Tie and Tease:

É a amarração e incapacitação dos movimentos do bottom seguida por uma provocação. A ideia é criar tensão sexual, mas que não pode ser satisfeita em razão da restrição aplicada.

Sensation Play:

Através de estímulos sensoriais diversos, posso provocar sensações específicas para o  bottom reagir.

Suction play:

É a utilização de acessórios de sucção, como ventosas e bombas de vácuo, para torturar ou estimular o bottom.

Fantasias

Dominaçao Mental

Domestic Servitude:

A servidão doméstica engloba um conjunto de atividades que são de natureza doméstica (lavar, passar, limpar, cozinhar) às quais um bottom pode se oferecer para executar. Isso não necessariamente significa que ao acontecer durante uma sessão, que ela não será tributada, entretanto é uma forma do sub se fazer útil dentro da vida da Domme, economizando o seu tempo e esforço ao ter realizadas as suas atividades do lar.

Forced Bi:

Nesta prática o bottom heterosexual é forçosamente engajado em uma relação sexual com outro homem, seja por sexo oral ou anal, a ideia é obrigar aquele sub a passar pela experiência bissexual que pode ser real ou em uma fantasia falada e guiada.

Slave Training:

É o treinamento do bottom para que ele se transforme naquilo que eu quero que ele seja. Envolve mudanças de postura, comportamento e fazer o sub aprender a reagir conforme minhas instruções. Este processo é permeado de cenas de disciplina e, possivelmente, punições corretivas para que o bottom alcance o patamar que eu desejo, ou o mais próximo possível disso.

Rape Play:

Também pode ser conhecido como Consensual-Não-Consensual, é uma forma bastante sofisticada de criar uma dinâmica em que diversos limites do bottom são ignorados, e através disso se cria algo à imagem de um estupro ou um abuso. Não se trata disso, mas de simular condições em que uma experiência com esse grau de intensidade, e risco também – é bom que se diga – possa florescer.

Situações

Dominação Psicológica

Horror:

Através da criação de uma cena em que o bottom se sente amedrontado ou apreensivo, acontece a situação de horror psicológico pelo que pode acontecer com ele.

Degradação:

A degradação acontece essencialmente quando, durante uma cena, o bottom é desqualificado de alguma parte da sua condição humana. Pode ser a própria dignidade, ao ser forçado a ingerir algo que não queira – e não necessariamente são urina ou algo nesse sentido, mas qualquer coisa que lhe cause aversão. Em outros casos a sua condição de humano lhe é retirada quase completamente e ele se transforma em um objeto, como um apoio para os pés, um cinzeiro ou um banquinho, entre outras formas de degradação e humilhação física.

Despair:

É o desespero, conduzido através de dor, restrição, privação ou qualquer tipo de tortura, que uma cena minha pode causar no bottom. Gritos, lamentações e reações de frustração são comuns neste tipo de situação, que me alimentam a nos meus prazeres e desejos.

Helplessness:

Se trata de um estado de vulnerabilidade extremo. É uma situação em que há uma total ausência de autonomia ou capacidade do bottom de sair deste estado por si próprio.

Humiliation:

A humilhação acontece quando causo uma situação em que o bottom se sente, por razão de seu próprio comportamento ou características, envergonhado ou constrangido por ser ou agir desta maneira. Pode ser algo verbal ou então uma situação física que gera esse incômodo psicológico.

Questioning:

Trata-se de uma situação de interrogatório. O ato em fazer perguntas e, a depender da minha satisfação com as respostas, torturo o bottom em conformidade.

Prison:

Trata-se do aprisionamento do bottom em um espaço que pode ser uma jaula ou um cômodo, por exemplo. Por mais que a ideia seja a restrição da liberdade de ir e vir, durante o tempo de cárcere é tudo monitorado, pensando na segurança e integridade do sub.

Servitude:

Em essência, trata-se de  servidão, e isso pode ser qualquer forma pela qual um bottom se faz útil à mim. Entretanto, muitas vezes a servidão está direcionada para algo fora do contexto do Dungeon, isto é, o bottom serve à mim através de tarefas comuns do dia-a-dia de qualquer pessoa. Pode ser desde se colocar à disposição como motorista, diarista ou cozinheiro até tarefas que são de especialidade profissional do sub e que posso ter a necessidade de usufruir.

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